sábado, 24 de maio de 2008

CUSTO MENOR MOTIVA INVESTIMENTOS DE EMPRESAS EM EAD


Os investimentos em educação a distância dentro das empresas mostram-se em franca ascensão, segundo dados do AbraEAD 2008 (Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância), obtidos com exclusividade pela Folha.
Um sinal disso é que, em 2006, o levantamento constatou que os dispêndios em "e-learning" dentro das empresas não chegavam a 5%. Já no ano passado, saltaram para 26%. "É mais barato investir na educação a distância do que na presencial", justifica Fábio Sanchez, coordenador do anuário.
O número de empresas pesquisadas, no entanto, variou nas duas pesquisas-de 21 para 27. "No último estudo, a amostra foi mais representativa, uma vez que foram ouvidas mais companhias", ressalta Sanchez.
O anuário mostra ainda que a intenção das empresas para 2008 é aumentar em 56% o investimento em treinamento a distância em relação ao ano passado. O ensino presencial, que leva a maior fatia dos gastos organizacionais, deve receber 20% a mais de recursos.

Carga horária de EAD supera a presencial

O número de horas de treinamento a distância de funcionários no Itaú, entre janeiro e abril deste ano, foi 17% maior do que o de treinamento presencial.
"Há o interesse de ampliar esse percentual em relação ao treinamento presencial", diz Claudiney Tieppo, responsável pela educação a distância do banco.
Maria Carolina Gomes, 32, gerente de clima organizacional da empresa, já fez diversos cursos --desde ética até sustentabilidade - pela plataforma on-line e destaca a flexibilidade do método.
"Quando é possível, estudo no horário de trabalho, mas dá para eu me dedicar em casa também", comenta ela.
No banco, alguns cursos são considerados obrigatórios para os colaboradores. O que define a necessidade dos estudos é a área de atuação.


DISPONÍVEL EM: FOLHAONLINE.COM.BR/ACESSO EM 24/05/08



COMENTÁRIO DO GRUPO


É interessante saber que as empresas estão investindo no treinamento de seus funcionários, pois além deles ficarem enriquecidos intelectualmente e seus conhecimentos sempre atuais, a comunicação entre funcionário e empresa se torna mais aberta fazendo com que a produtividade da empresa aumente. Em muitos casos os funcionários ao se desligarem dessas empresas estão capacitados para trabalharem em outras companias, às vezes exercendo cargos maiores dos que já ocupavam anteriormente.
Além de diminuir os gastos com deslocamento, outra vantagem do treinamento a distância para as empresas é ser uma forma de poder atingir um número maior de colaboradores e o melhor disso no conforto de casa apenas com o uso da internet e nas horas vagas.
As conclusões que se pode tirar diante de tudo isso é que as pessoas não precisam ficar apenas com a educação básica, é possível sim se aprimorar, manter-se sempre atualizado e aprender novas funções.



domingo, 18 de maio de 2008

FAUSTÃO CHEGA A MIL PROGRAMAS

O apresentador Fausto Silva comanda neste domingo a edição de número 1.000 de seu Domingão do Faustão, da Rede Globo. Em dezenove anos, o programa ficou no ar por 230.000 minutos, ou 160 dias corridos. Das pegadinhas dos primeiros tempos ao Dança dos Famosos, exibiu um total de 180 quadros. Foram 73.000 videocassetadas e 3.900 atrações musicais.
A chegada do Domingão à milésima edição é tema de uma reportagem de VEJA desta semana, que mostra como o apresentador vem conseguindo se manter no ar desde março de 1989. Naquela época, o Brasil amargava a hiperinflação e em breve teria suas primeiras eleições diretas para presidente depois do fim da ditadura militar. Nos anos seguintes, mudanças econômicas e sociais tiveram impacto sobre os hábitos dos espectadores.
Até então, os shopping centers não abriam aos domingos, o controle remoto ainda não era disseminado, não havia celular no Brasil nem internet ou TV por assinatura. Com essas novidades, a TV aberta passou a enfrentar concorrência em diversas frentes. As diferenças entre o público do Domingão de ontem e o de hoje explicitam isso. Há menos jovens vendo o programa, pois parte deles busca outras formas de lazer, como a internet. E a classe C já responde por 45% da audiência – reflexo de sua expansão.
Diante de todas essas mudanças, Faustão soube se adaptar como nenhum outro âncora-animador da televisão brasileira. Houve turbulências, como o período entre o fim dos anos 90 e o início da década atual – em que o Domingão esteve perto de ser nocauteado pelo concorrente Gugu Liberato, do SBT. Hoje, porém, sua liderança dominical está longe de ser ameaçada. Faustão é dono dos maiores rendimentos mensais da TV Globo que chegam a 4 milhões de reais.
Disponível em: www.veja.com.br 18/05/08
Comentário do Grupo
É tudo indica que o reinado de Fausto Silva está longe de terminar apesar de estar evidente que o programa do Faustão já extraiu tudo de original que poderia apresentar ao público nestes últimos anos. Com certeza Faustão é um ícone da televisão brasileira e já registrou seu nome na história deste meio de comunicação no país mas hoje ele não passa de um apresentador que está incluido na falta de opções de programas melhores aos domingos.
Sim, o programa do Faustão ainda tem uma boa audiência mas é devido o telespectador ter que escolher entre o ruim e o pior. O apresentador dá suas opiniões sobre assuntos importantes no país de "forma vazia" e utiliza seus bordões de maneira exagerada parecendo não ter mais o que falar. Afinal, são 1000 programas e realmente o repertório deve estar ficando escasso então só resta apelar para a repetição e reprodução de coisas já existentes.
O programa do Faustão se não fosse por sua "tradição" na televisão estaria definitivamente fadado a sair do ar.

domingo, 11 de maio de 2008

TELEVISÃO PORTÁTIL QUE CABE NO BOLSO CHEGA AO BRASIL


Quando a TV digital foi lançada em São Paulo, no fim do ano passado, prometia várias novidades para o espectador. Infelizmente, poucas delas estavam realmente disponíveis. As emissoras apostaram suas fichas na alta definição, que oferece imagem com qualidade seis vezes maior que a TV analógica. Parece que não foi suficiente para convencer os consumidores, pois as vendas se mostraram pequenas até agora, chegando a algumas dezenas de milhares.Este mês, começa a chegar ao mercado outra novidade da TV digital: a mobilidade. Ela vem no formato de televisores portáteis e celulares com recepção de TV aberta. Enquanto a alta definição melhorava uma coisa que o espectador já tinha - a imagem na sua casa, a mobilidade abre uma possibilidade que não existia com a televisão analógica: assistir aos programas em qualquer lugar, até mesmo em veículos em movimento."Apostamos mais na mobilidade e na portabilidade do que na alta definição", disse Marco Szili, diretor-geral da Tele System. A fabricante vende conversores (para serem ligados em aparelhos que não tem sintonizador digital), receptores para computador e, a partir desta semana, uma TV portátil chamada Pocket TV. Com preço de R$ 800 a R$ 900, o aparelho tem tela LCD de 3,5 polegadas e memória de 1 gigabyte (expansível até 2 gigabytes). Ele grava até cinco horas de vídeo e funciona como tocador de música e vídeo digital e visualizador de fotos. Szili preferiu não fazer previsões de vendas. "A expectativa é muito boa e otimista", disse o executivo. "É uma nova maneira de ver TV. As emissoras podem ganhar audiência em horários em que ela é hoje muito baixa." O mercado para o produto ainda é limitado pelo alcance do sinal de TV digital. A tecnologia foi lançada na Grande São Paulo e existem alguns canais no ar no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte."A venda de equipamentos de TV digital ainda está muito tímida", reconheceu Szili. "O único apelo hoje é alta definição, mas o público em geral ainda não viveu essa experiência. A mobilidade é mais fácil de comunicar." O televisor portátil, fabricado na Coréia, capta o sinal gerado para celulares. As emissoras transmitem em São Paulo um sinal especial para celulares, com o mesmo conteúdo do sinal para televisores grandes, desde dezembro, apesar de pouca gente saber disso. A Semp Toshiba promete para esta semana seu televisor portátil, chamado MPTV. Com tela de 3,5 polegadas, o aparelho vem com 2 gigabytes de memória, expansíveis a 8 gigabytes. Ele custa R$ 1 mil, grava TV, toca música e vídeo digitais, mostra fotos e textos e recebe o sinal de rádio FM. "O espectador pode programar o gravador escolhendo o programa no guia eletrônico", apontou Jairo Siwek, diretor de Mobilidade da companhia. A empresa também tem um celular que recebe o sinal de TV digital, chamado CTV41, vendido, por enquanto, pela Vivo. "A TV está deixando de ser uma atividade coletiva e estática para se tornar individual e móvel. A percepção do consumidor é imediata. Em dois ou três anos, o celular que recebe TV aberta deve se tornar tão popular quanto o celular com câmera."O celular com TV aberta da Samsung chegou ao mercado há pouco mais de uma semana, nas lojas da Vivo. "Em alguns dias, estaremos em todas as operadoras", disse Oswaldo Mello Neto, diretor de Telecomunicações da Samsung. O aparelho custa de R$ 1 mil a 1,4 mil, dependendo do plano do cliente. "Percebemos que existe uma surpresa grande do usuário com o aparelho. Colocamos o celular do lado de uma televisão em nossa loja e as pessoas se surpreendem ao ver que é a mesma imagem."Segundo Mello, muita gente se sente surpresa ao saber que é possível assistir à televisão no celular sem ter de pagar nada, que o sinal é aberto como o que é recebido pelos televisores. "Para quem trabalha no mercado de tecnologia pode parecer óbvio, mas, para o consumidor, não é tão óbvio que o serviço é gratuito."A Samsung está animada com o celular que recebe TV e planeja lançar mais um ou dois modelos este ano, para outros públicos. "Acho que a popularização desse tipo de aparelho vai acontecer muito rapidamente aqui no Brasil", disse Mello. "Assim que houve a definição do sistema de TV digital no País, já começamos a trabalhar com a matriz nesse aparelho. O consumidor brasileiro tem uma relação muito forte com a TV aberta. Existem hoje mais casas com televisão do que com refrigerador."Outra grande novidade da TV digital, a interatividade, poderá ter grande impacto no mercado , mas ainda não está disponível. A maioria das empresas acredita que chegada da interatividade ocorrerá até o fim do ano. Ela permitirá serviços parecidos com os da internet no aparelho de TV. Todo tipo de interação a que o telespectador tem acesso hoje por meio de um telefone fixo, celular ou a internet poderá ser feita pelo controle remoto.
Disponível em: www.estadao.com.br 10/05/08
Comentário do Grupo
A televisão portátil é mais uma evolução tecnológica que agrada a todos pois com certeza é vantagem para o consumidor que gosta de praticidade, é vantagem para o país que não fica atrás neste mercado e é vantagem para as emissoras de televisão que vão aumentar sua audiência, mas algo nós assusta nisto tudo.
Saber que talvez as relações sociais fiquem cada vez mais deixadas de lado. Hoje, as famílias não sentam a mesa para jantar, elas se reunem em frente a uma televisão. Hoje, as pessoas não tiram suas opiniões próprias, elas são influênciadas pela mídia essa mesma mídia que por meio da "televisão estática" causa tantas transformações e que agora vai se tornar móvel. Sim, a mobilidade é algo realmente incrível mas ficamos a imaginar todos com essa tecnologia nas mãos atravessando uma avenida assistido seu programa favorito sem olhar para as pessoas ao redor, sem sorrir para o vizinho, sem prestar a atenção na coloração do céu, sem "atinar" que a vida não é só ficção. Pois temos que admitir a televisão prende nossa atenção e esse poder nos assusta pois não sabemos como as pessoas vão reagir com tal tecnologia em seu poder. Claro! Tudo que é novo assusta só esperamos que as pessoas tenham bom senso e não se esqueçam de viver.

domingo, 4 de maio de 2008

Livro discute o modo de vida na era da tecnologia e cultura digital.


Em tempos de internet, jogos eletrônicos, celulares com diversas funções e informação a todo instante, a cultura se adaptou às novas tecnologias e é difícil hoje viver sem a parte digital do segmento de cultura. O livro “Folha Explica A cultura Digital” é editado pela Publifolha explica estas transformações. É escrito por Rogério da Costa, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica e do Departamento de Ciência da Computação da PUC-SP.

Não é só uma revolução tecnológica, as novas tecnologias digitais de comunicação estão mudando a própria cultura.
O livro discute o impacto de tecnologias como o telefone celular, a TV digital e a internet na sociedade, além das alterações que vêm causando, com o aumento vertiginoso da quantidade de informação e o surgimento de comunidades virtuais. Tudo de maneira elegante e indo a fundo aos temas, o que faz com que, apesar das mudanças de tecnologia, o livro seja sempre atual.
Como o nome indica a série
“Folha Explica” ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições não só para que fique bem informado, mas para que possa refletir sobre o tema, de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.

Disponível em: http://www.folhaonline.com.br/ Acesso em 03/05/2008.

Comentário do Grupo

A cultura da atualidade está intimamente ligada à idéia de interatividade, pois atualmente o homem tem a necessidade de ter uma conexão com a informação e com imagens de diversos gêneros. Essa conexão crescente é devida, sobretudo, á enorme expansão das tecnologias digitais na ultima década.
E com o forte crescimento da oferta e consumo de produtos ditos de última geração, já não se pode mais falar do futuro que bate às nossas portas, mas simplesmente de alguns novos hábitos espalhados entre milhões de pessoas por todo o mundo.
A cultura digital está trazendo grandes expectativas como, por exemplo, na educação, muitos professores, estudantes de todo o planeta apostam na Internet, enxergando-a como fator tecnológico principal na evolução do ensino à distância e presencial.
Desta forma é interessante conhecer esse livro, pois ele mostra claramente o confronto das pessoas com a informação e também a mudança que ela faz com a sociedade.