domingo, 26 de outubro de 2008

A MÍDIA SÓ PODE TER REFERENTES MAIS ELEVADOS NA MEDIDA, TANTO OS CONSUMIDORES QUANTO OS PRODUTORES, SE FOREM EDUCADOS"... (JOSÉ MARQUES DE MELLO)


Dos anos 80 para cá, o hábito de consumo mudou, não apenas porque os produtos e serviços mudaram, mas a mídia e o consumidor também não são os mesmos. Hoje, a oferta crescente de variedades de produtos e serviços é acompanhada pela multiplicidade de veículos para sua divulgação. O consumidor ao ser exposto à mídia, já não responde como antigamente. Isso porque a capacidade de retenção de mensagens do consumidor tornou-se menor. Criar, mudar ou gerir o posicionamento de um produto/serviço, requer investimento em mídia e promoção. O mundo publicitário precisa mudar, a mídia existe, a mensagem é exposta, e claramente vista pelo consumidor, mas é cada vez mais difícil conquistar sua assimilação. Porque o consumidor esta cada vez mais exigente, porém as venda por impulso tem crescido: o aumento da variedade e complexidade e a redução do ciclo de vida de produtos, mais da metade das decisões de compra são feitas no local de venda; A ordem do dia pode então estar vinculada a duas palavras: Inteligência de Mercado ela possibilita muita cautela, informação, intercomunicação e organização. Inteligência de mercado é um conceito idêntico ao conceito de inteligência do serviço secreto das forças armadas constante captação e processamento de dados, informações e conhecimentos de todas as frentes que venham a influenciar o futuro da empresa, tomada de decisões estratégicas e táticas; e a orientação e conhecimento de forma parcial ou total para quem operacionaliza as ações cotidianas, táticas e estratégicas. Portanto para obter referentes mais elevados é preciso que os produtores na hora de persuadir sejam educados, colocando produtos de qualidade e passando a real situação do produto e os consumidores comprarem com mais consciência.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

" Tentamos conformar a vida do lar com a imagem das famílias felizes que a televisão nos apresenta, ora tais familias..." (Jean Boudrilard)

A mídia para funcionar, precisa de público para garantir que fiquem ligados na “telinha”, precisa –se criar, estimular, ou se adaptar as necessidades de consumos das pessoas, ou seja, muitas vezes são criadas estratégias que façam o superfulo parecer necessário.
O exemplo mais claro que podemos expor é o famoso comercial de margarina, onde se tem uma mesa farta, crianças sorrindo e sendo afagadas pela mãe, e em destaque um pote do produto segurado pelo chefe da família, que exibe um sorriso de satisfação, e faz cara de que todos os seus problemas foram resolvidos.
Diante do exposto o que se pode entender é que a TV acaba com toda a distinção entre ficção e realidade, o espectador faz uma ligação muito forte em relação ao produto exibido, muitos acreditam que se consumirem o mesmo terão seus problemas resolvidos e ficarão com uma vida perfeita igual a do comercial.
Sem esquecer também do público infantil, quando assistem aos comerciais de brinquedos em especial aos de super-heróis que aparecem executando várias performances, gerando desta forma uma falsa ilusão da realidade.
A TV é uma máquina que apresenta o mundo onde tudo é permitido e possível, ela reproduz o real e a fantasia cabe a cada um conhece-la e conscientizar - se dos significados que veicula é a maneira mais segura de evitar os males que podem surgir de um uso inadequado. È a melhor atitude.

domingo, 12 de outubro de 2008

" COMO TODO MITO QUE SE RESPEITA TAMBÉM O MITO DO "CONSUMO" TEM O SEU DISCURSO E ANTIDISCURSO" (JEAN BROERDLAR)

A sociedade capitalista industrial se transformou em sociedade de consumo, onde seu maior discurso é o desenvolvimento da sociedade e o incremento da renda, que possibilita as pessoas, adquirirem cada vez mais, bens diversificados, tendo assim, acesso a uma maior quantidade e qualidade de produtos por uma maior parte da sociedade, produzindo desta forma uma maior igualdade social.
Mas em contrapartida o antidiscurso desta sociedade de consumo prega que essas mesmas pessoas se sujeitam frente as forças capitalitas e que, por tanto, seus critérios e bases culturais estão submetidos as criações postas ao alcance do consumidor. Os consumidores perdem características de indivíduo que passam a ser considerados uma massa de consumidores que se influenciam de técnicas de marketing, inclusive chegando a criação de "falsas necessidades".

Analisando esses dois pontos de vista, e os aplicando no "contexto Brasil" chegamos a conclusão que realmente no nosso país as pessoas de baixa renda têm a possibilidade de comprar um produto que anteriormente só a elite poderia ter. Afinal, cada dia que se passa cria-se facilidades de créditos ao consumidor. Mas que indiscutivelmente aos poucos a população vai esquecendo sua brasilidade e incorporando em seu modo de vida coisas que não os representa, como por exemplo, neste mês, veremos em várias cidades festas em comemoração ao Dia das Bruxas. Dia das Bruxas!? Mas espera aí, não é um tradição dos países anglo-saxónicos!
Portanto, são duas verdades que não sabemos onde vão nos levar!
Pesquisa: pt.wikipedia.org